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No fim, a redonda


A pizza chegou ao Brasil, em São Paulo, pela mão dos imigrantes italianos que desembarcaram no porto de Santos. Assim como em Nápoles, era uma iguaria apreciada pelas classes populares. A massa de pão coberta com alho, aliche ou queijo era vendida nas ruas, aos pedaços, acondicionados em latas que eram mantida quentes por brasas de carvão.
Acredita-se que o primeiro pizzaiolo estabelecido na cidade de São Paulo tenha sido o napolitano Carmino Corvino, o Dom Carmenielo, dono da já extinta cantina Santa Genoveva, instalada no bairro do Brás, inaugurada em 1910.
A partir dos anos 1950, as pizzarias se disseminaram por todo o Brasil, e a pizza é hoje consumida do Norte ao Sul do país, já fazendo parte do cardápio tradicional dos paulistanos, paulistas e da maioria dos brasileiros.
O termo "acabar em pizza", muito usado para a indignação com a política nacional, vem do futebol paulistano. Uma grande disputa política dentro do Palmeiras levou a brigas com trocas de acusações entre os diretores da agremiação. Na década de 1960, alguns conselheiros do clube se reuniram para resolver problemas e, após 14 horas de discussões, os dirigentes resolveram ir a uma pizzaria. Depois de muitas conversas, vinhos e pizzas, a paz voltou a reinar. O jornalista Milton Peruzzi, que trabalhava no jornal A Gazeta Esportiva e era setorista do Palmeiras, acompanhou todo o encontro e ditou a seguinte manchete no jornal do dia seguinte: “Crise do Palmeiras termina em pizza”.


Texto e foto: Edu Magno. Pizza: Famiglia Lucco

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